Gens https://www.gens-tg.com Gens Thu, 30 Nov 2023 05:03:58 +0000 pt-PT hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.3.2 https://www.gens-tg.com/wp-content/uploads/2021/07/favicon-2.png Gens https://www.gens-tg.com 32 32 214952184 Explorar as conexões: Constelação Familiar e Turismo delle Radici na Itália https://www.gens-tg.com/explorar-as-conexoes-constelacao-familiar-e-turismo-delle-radici-na-italia/ https://www.gens-tg.com/explorar-as-conexoes-constelacao-familiar-e-turismo-delle-radici-na-italia/#comments Tue, 28 Nov 2023 22:32:53 +0000 https://www.gens-tg.com/?p=25452
Desvendando laços profundos: a Constelação Familiar como ferramenta transformadora 

Ao adentrarmos o vasto terreno do autoconhecimento e da compreensão de nossas raízes familiares, a constelação familiar emerge como uma ferramenta poderosa. Essa abordagem terapêutica, que busca revelar os padrões e dinâmicas ocultas nas relações familiares, desempenha um papel importante no processo de entendimento de quem somos e de onde viemos. 

A constelação familiar permite que examinemos as dinâmicas familiares de uma maneira única. Ao representar membros da família e observar suas interações, ganhamos insights sobre padrões comportamentais, segredos familiares e traumas que podem ter sido transmitidos ao longo das gerações. Esse processo de revelação é fundamental para compreender as raízes de nossas próprias experiências. 

Turismo Genealógico como extensão da Constelação: a experiência física  

A conexão entre constelação familiar e turismo genealógico reside na experiência física da jornada. O que antes era explorado nas constelações agora se desdobra diante de nós, à medida em que visitamos os lugares que moldaram nossos antepassados. O turismo de raiz se torna, assim, uma extensão da jornada interior, proporcionando uma vivência tangível dos temas explorados nas sessões de constelação. 

Ao revelar padrões disfuncionais e traumas familiares, a constelação familiar oferece a oportunidade de cura. Entender as dinâmicas familiares passadas permite que busquemos reconciliação, aceitação e perdão. Essa preparação emocional é essencial para a jornada do turismo genealógico, que muitas vezes nos confronta com aspectos dolorosos do passado. 

Redescobrir as raízes: a jornada física e emocional 

Ao viajar para os locais de origem de nossos antepassados, a constelação familiar nos fornece uma bússola emocional. Estamos mais preparados para compreender não apenas os fatos históricos, mas também as emoções que permeiam esses eventos. O turismo genealógico se torna uma jornada de redescobrimento, onde cada passo é impregnado de significado. 

A constelação familiar e o turismo genealógico, quando combinados, criam uma ponte entre o passado e o presente. A jornada de autoconhecimento se transforma em uma narrativa viva, onde as descobertas emocionais e as experiências físicas se entrelaçam. Ao integrar essas duas abordagens, somos capazes não apenas de compreender, mas também de transformar nossa história familiar em uma fonte de crescimento e força para o futuro. 

Em última análise, a constelação familiar e o ancestral tourism se complementam, guiando-nos em uma jornada que vai além das árvores genealógicas para explorar as raízes profundas que nos ligam ao passado, presente e futuro. 

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Desvendar o passado: como organizo a sua viagem na Itália https://www.gens-tg.com/desvendar-o-passado-como-organizo-a-sua-viagem-na-italia-o-turismo-genealogico-na-italia-e-seus-aspectos-essenciais/ https://www.gens-tg.com/desvendar-o-passado-como-organizo-a-sua-viagem-na-italia-o-turismo-genealogico-na-italia-e-seus-aspectos-essenciais/#respond Tue, 28 Nov 2023 22:03:12 +0000 https://www.gens-tg.com/?p=25429

O TURISMO GENEALÓGICO NA ITÁLIA E SEUS ASPECTOS ESSENCIAIS

TRAÇANDO AS RAÍZES ITALIANAS: UMA JORNADA PESSOAL E CULTURAL

Para os descendentes italianos que buscam conectar-se com suas origens, o turismo delle radici (de raíz) na Itália oferece uma experiência única e enriquecedora. Essa jornada não é apenas uma viagem turística, mas uma busca pelas raízes familiares que proporciona uma compreensão mais profunda da própria identidade. Aqui estão alguns aspectos importantes a serem considerados ao embarcar nessa fascinante jornada de descoberta: 

Antes de iniciar a viagem, é importante realizar uma pesquisa genealógica aprofundada. Documentos, registros de imigração e informações familiares são peças-chave para traçar a história da família. Essa etapa preparatória ajuda a identificar as regiões específicas na Itália associadas aos antepassados, tornando a visita mais direcionada e significativa. 

PLANEJAMENTO CUIDADOSO DA ROTA: CONECTANDO PONTOS PESSOAIS

Ao desenhar o itinerário, leve em consideração os lugares associados à história da família. Cidades natais, igrejas onde foram batizados, cemitérios familiares e possíveis locais de residência são paradas fundamentais. Isso não apenas proporciona uma experiência mais autêntica, mas também cria oportunidades para encontrar parentes distantes ou descobrir detalhes surpreendentes. 

O turismo de origem não se refere apenas aos registros e documentos. É uma oportunidade para mergulhar na cultura local. A culinária, tradições, festivais e até mesmo a língua regional podem proporcionar uma compreensão mais profunda do ambiente que moldou os antepassados. 

Em última análise, o turismo genealógico na Itália é uma jornada de autodescoberta e reconexão. Cada passo, cada cidade visitada, é uma oportunidade de desvendar os mistérios do passado e celebrar as raízes que continuam a moldar o presente. 

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À procura do registro do seu antepassado italiano https://www.gens-tg.com/registro-do-antepassado-italiano/ https://www.gens-tg.com/registro-do-antepassado-italiano/#respond Fri, 01 Oct 2021 13:02:32 +0000 https://www.gens-tg.com/?p=25110 Se você tiver a oportunidade de vir para a Itália e visitar o lugar em que seus antepassados nasceram, não deixe de lado a possibilidade de encontrar o registro de nascimento deles. Ler a descrição do ato de nascimento é uma emoção indescritível. Imaginar como tudo aquilo aconteceu e em que condições meus antepassados viveram, me fez mais presente e grata a todas as oportunidades que tenho hoje.

Os registros de nascimento contém uma série de informações importantes sobre a pessoa e também sobre a família, pois contém o nome e idade dos pais, profissão e local de origem, por exemplo.

O documento religioso, chamado de certificato di battesimo pode ser solicitado diretamente na igreja na qual a pessoa foi batizada, ou então na Diocese que representa aquele território. Antes de 1871 era muito comum só haver este tipo de registro e os padres eram responsáveis pelo assento de nascimentos, casamentos e óbitos. Essas anotações geralmente são mais sucintas, feitas em caligrafias não muito legíveis e não é raro encontrá-las escritas em latim.

Com a implementação do registro civil em toda a Itália a partir de 01-09-1871, passou a ser obrigatório que todos os Comuni fizessem o registro do movimento populacional através dos atos civis. Geralmente eles apresentam mais informações que os atos religiosos e é possível solicitar a emissão das certidões diretamente ao Comune que contém o registro primário.

Documentos italianos para cidadania italiana

Para fins de cidadania italiana, o documento religioso só é aceito se o evento (nascimento/casamento) ocorreu antes de 1871 ou se os registros civis sofreram algum dano decorrente de intempéries ou forças externas. Há muitos arquivos em cidades italianas que foram parcial ou totalmente destruídos pelas guerras e não têm os livros preservados e assim, infelizmente, o registro original não existe mais. Dependendo do caso, há possibilidade de solicitar a reconstrução dos atos, baseados em outros documentos disponíveis. 

Resgatar a história dos nossos antepassados é um passo fundamental para construir  e entender a nossa própria história.

Texto de Gláucia Grigolo, representante da Pronto Documentos na Itália.

Realiza o trabalho de pesquisa genealógica e busca de documentos para os descendentes de italianos que buscam o reconhecimento da cidadania.

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Cidadania Italiana: a portas do mundo abertas para você! https://www.gens-tg.com/cidadania-italiana/ https://www.gens-tg.com/cidadania-italiana/#respond Mon, 27 Sep 2021 08:54:45 +0000 https://www.gens-tg.com/?p=25093 Entre meados do século 19 e o começo do século 20, cerca de sete milhões de italianos deixaram a Europa não apenas em busca de melhores condições de trabalho, mas também de segurança em meio aos conflitos de unificação do país. Estima-se que o Brasil tenha sido o destino de aproximadamente 1,5 milhão de imigrantes italianos.

Hoje, cerca de 30 milhões de brasileiros possuem vínculo com a Itália, número equivalente a 15% do total da população do Brasil. O estado de São Paulo concentra quase a metade desses habitantes (16 milhões de descendentes).

Nos últimos anos, houve grande aumento no número de brasileiros descendentes de italianos que buscam obter a nacionalidade de seus ancestrais. Os Consulados Italianos, responsáveis por esse procedimento e que deveriam concluir os pedidos de Cidadania em 730 dias, hoje já acumulam uma fila interminável de interessados, que precisam aguardar mais de 12 anos para serem convocados.

Com isso, muitos decidem realizar esse processo diretamente na Itália. Outra opção é o Processo Judicial, que tem como embasamento jurídico justamente a demora dos Consulados Italianos. No caso do processo Via Tribunal Civil de Roma, o prazo médio entre o protocolo e a audiência é de dois anos.

 

Cidadania Italiana: Direito de Sangue

Na Itália, a nacionalidade se rege pelo princípio do jus sanguinis, segundo o qual é italiano aquele que tem um ascendente italiano. Os descendentes de italianos que não se naturalizaram, podem ter reconhecida a sua cidadania italiana, passando assim a serem cidadãos com dupla nacionalidade. A Cidadania Italiana não tem limite de gerações.

Todo descendente de italiano, já nasce italiano. É necessário apenas o reconhecimento dessa nacionalidade por parte das autoridades, através de processo em que se comprova a origem italiana do requerente.

Para ter sua cidadania reconhecida, o requerente solicita às autoridades italianas o ‘registro’ ou a “transcrição” dos atos de registro civil de sua linha genealógica, desde o seu antepassado italiano até o seu próprio registro, o que comprova a descendência e, consequentemente, acarreta o reconhecimento dos direitos e a obrigação de cumprir os deveres inerentes à cidadania italiana.

Ser reconhecido como cidadão italiano significa ter os mesmos direitos e deveres de um italiano nato. Um cidadão brasileiro com dupla nacionalidade italiana goza de todos os direitos da legislação Italiana, podendo residir, estudar ou trabalhar em todos os países que fazem parte da União Europeia, além de poder usufruir dos serviços públicos do poder público europeu.

 

Modalidades de Processo

Cidadania italiana: viver na Itália

Atualmente, são 3 os caminhos disponíveis para quem deseja ter a sua cidadania italiana reconhecida:

1) Via Consulado: Processo realizado no Brasil, junto à Embaixada e aos Consulados da Itália. Cada pessoa interessada faz os procedimentos indicados no órgão consular que rege seu local de residência e aguarda ser convocado. Como exemplo, o tempo de espera da fila do Consulado de SP já ultrapassa os 12 anos.

2) Presencial: Processo realizado diretamente na Itália, em que o Requerente precisa fixar a residência no país e aguardar a conclusão do processo, que legalmente pode levar até 180 dias. Esse processo é individual, ou seja, somente o próprio requerente é reconhecido como Italiano ao fim.

3) Judicial: Processo realizado Via Tribunal Civil de Roma, acontece por meio de um advogado que representa o Grupo Familiar por procuração. O foco da ação está pautado na demora do atendimento Consular brasileiro. O processo hoje tem prazo médio para sentença final de 2 anos. No Processo Judicial, os requerentes não precisam viajar à Itália em nenhuma etapa.

 

Como comprovar o meu direito

Documentos cidadania italiana

Serão necessárias as certidões de nascimento, casamento e óbito (se for o caso) de todos os seus ascendentes, desde aquele que nasceu em território italiano até o próprio requerente.

É preciso também apresentar a Certidão Negativa de Naturalização brasileira do antepassado nascido na Itália, expedida pelo Ministério da Justiça, para comprovar que ele não se naturalizou brasileiro, renunciando à própria cidadania italiana.

A certidão de nascimento italiana do antepassado (documento mais importante do processo) deve ser solicitada à autoridade italiana responsável pelo registro do nascimento, que é o Comune (equivalente no Brasil ao município) onde ocorreu o nascimento. Até meados do século XIX, o registro civil era feito pelas igrejas. Nesse caso, a certidão de batismo deve ser solicitada à paróquia que realizou o registro, que ainda deve ser legalizado pela Cúria competente.

Pequenas divergências e eventuais mudanças nas grafias de nome e sobrenome podem ou não ser admitidas, a critério da autoridade italiana. Sempre é importante realizar uma análise documental para determinar os erros que devem ser retificados a fim de que se maximize as chances positivas do processo.

Para terem validade em território italiano, os documentos brasileiros deverão ser “apostilados”, validação obtida nos Cartórios Brasileiros de Registro Civil. A tradução dos documentos deverá ser feita por tradutor juramentado no Brasil ou na Itália.

 

Via Materna

Até 1948, quando entrou em vigor a Constituição Italiana, a legislação previa que a mulher italiana que se casava com um cidadão estrangeiro perdia a cidadania italiana e assumia a do marido.  Assim, ela não poderia transmitir o ‘sangue italiano’ aos seus filhos. De todo modo, é possível, caso a regra de exceção da descendência materna seja encontrada, é preciso entrar com uma ação na Justiça italiana para ter o direito reconhecido.

 

Vantagens da Cidadania Italiana

Cidadania italiana na Itália

  • O Passaporte Italiana está entre os passaportes mais poderosos do mundo.
  • Permissão para trabalhar legalmente em qualquer país da União Europeia.
  • Estudar na Europa sem burocracias, com valores muito mais em conta.
  • Direito à saúde pública italiana.
  • Transmissão da cidadania aos descendentes.
  • Liberdade para morar em qualquer um dos países da União Europeia. 
  • Visto de trabalho facilitado para a Austrália e Nova Zelândia.
  • Menos dinheiro para se tornar um investidor nos EUA.
  • Facilidade de acesso aos Estados Unidos e Canadá.

 

Quer fazer a sua cidadania italiana e precisa de ajuda? A Empresa Ser Italiano é parceira da Gens Turismo Genealogico Italia e pode te ajudar a realizar esse sonho:

BÔNUS: Informando o código “GENS” e você terá uma call gratuita de 40 minutos para orientações sobre a cidadania italiana.

Email: italia@seritaliano.com.br

 

Sobre o Ser Italiano

A empresa criada por Patrícia Mora tem mais de 10 anos de experiência em processos de Cidadania Italiana, transformando em realidade o sonho de milhares de descendentes de italianos. O Ser Italiano é um dos escritórios pioneiros em processos judiciais para o reconhecimento da cidadania, com 100% de causas ganhas.

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Por que é tão importante conhecer a sua história? https://www.gens-tg.com/importante-conhecer-sua-historia/ Tue, 21 Sep 2021 04:00:02 +0000 http://democontent.codex-themes.com/thegem/?p=11825 Você já ouviu falar em Turismo Genealógico, turismo de raízes, ancestry tourism, turismo das origens?

Você pode até não ter ouvido falar, mas se você já teve aquela vontade de vasculhar nos baús e caixas de camisa da vó e não vê a hora de ir à Itália para conhecer a cidade dos seus nonnos italianos, você já entendeu um pouco do que é essa nova maneira de viajar. 

Você que cresceu em uma família italiana, assim como eu, certamente sabe do que estou falando. Aquele sentimento de pertencimento, de saudade de um lugar que você nem sequer conhece, de ficar imaginando como será quando chegar na Itália… com a diferença que quando eu sonhava com tudo isso não tinha acesso à internet, portanto eu sonhava mesmo com as revistas e fotos que chegavam da bella Italia ao Brasil. Não importa! O importante é sonhar e planejar.

Turismo genealogico: o que éOs turistas das origens geralmente são fai-da-te (fazem sozinhos) e, na maioria das vezes, ficam frustrados. Quem aí nunca pensou em procurar parentes na Itália, chegou todo feliz e foi recebido com uma porta na cara?

Quando falo em turistas de genealogia  fai-da- te, não falo de buscar documentos dos antepassados, porque isso acontece muito antes de você decidir ir para a Itália. Essa é uma fase importante, portanto se precisar de ajuda entre em contato conosco.

O Turismo Genealógico é um nicho do turismo cultural, juntamente com o turismo religioso, patrimonial, educacional ou pedagógico, de pesquisa, gastronômico, antropológico, desportivo, entre outros. É uma oportunidade de resgate de origens, de descoberta de laços com seus antepassados, pessoas que fazem parte da construção de quem somos.

Os lugares da memória podem ser as ruas por onde caminharam, a casa onde moraram, a igreja onde foram batizados, o cemitério ou mesmo objetos que usaram durante o percurso de vida. Repercorrendo esses lugares (re)construímos a nossa essência.  

Certamente, através do turismo genealógico, o turista descobre algo que lhe pertence, as suas memórias afetivas, as suas raízes, a história da sua família, dos seus antepassados.

Cidadania italiana e origens italianas

Quem decide contratar um serviço de um profissional do turismo genealógico (que será um pouco genealogista, um pouco historiador, um pouco psicólogo e muito amigo) quer viver todas as emoções que a terra de origem pode oferecer, quer ter a segurança de chegar na igreja certa (sim acontece muito das pessoas confundirem igrejas, cidades… que tenham nomes parecidos), quer viver experiências emocionantes e únicas pensadas somente para si, com exclusividade e, o mais importante, com o coração.

Vivo no Vêneto desde 2007, mas vim a primeira vez em 2003 quando fiquei três meses. Posso dizer que conheço essa terra melhor do que o meu Rio Grande do Sul, onde vivi quase 30 anos. Obviamente a primeira coisa que fiz ao chegar por aqui foi visitar todas, sim, TODAS, as cidades de origem dos meus antepassados para poder proporcionar a mesma emoção aos meus pais quando viessem para cá. E, posso confessar uma coisa? Foi ainda mais emocionante. Com os anos aqui, adquiri experiência, estudei a História e pude proporcionar algo inesquecível a eles. 

É imprescindível conhecer o território, por isso me especializei no Vêneto, para poder proporcionar experiências diferentes porque, ao contrário do que muitas pessoas pensam, o turismo genealógico não é somente visitar a igreja onde (supostamente) seu antepassado foi batizado, mas vivenciar a terra e tudo que ela pode oferecer e deixar-se transportar pelas emoções, desenhando viagens autênticas e únicas.

Turismo genealógico o VênetoReconhecer-se, fazendo um mergulho em nossa identidade, permite identificar nosso lugar e encontrar nossas raízes. Isso dá sentido a quem somos, ao que fazemos e, principalmente, porque fazemos e para quem deixamos. Isso chama-se legado. Só descobrimos quando olhamos para nossa história e, percorrendo esta trajetória, construímos nosso caminho. Encontrando nossos semelhantes, entendemos o significado de pertencer a um lugar, a uma cidade, a um país, a um povo. 

Um retorno às origens, uma conexão com o passado, um vínculo com nossas raízes, como um sinal de gratidão aos que nos antecederam.

Viajar a turismo pode ser ainda mais emocionante quando você alia desejo e propósito. O desejo de conhecer a Itália, berço da cultura, arte, gastronomia, aliado à possibilidade de resgatar sua história e da sua família é a proposta do Turismo Genealógico ou turismo de origens. Honrar nossos antepassados para reconhecer nossa identidade, dando sentido à trajetória de todos os que nos antecederam. 

O Turismo Genealógico requer paixão, muita pesquisa, conhecimento do território, além da experiência e sensibilidade, é muito além de ver com os olhos, é sentir com o coração. É resgatar a sua história familiar, proporcionando aos clientes emoções únicas e viagens personalizadas, é trabalhar com a emoção e a paixão que me caracterizam, fazendo “minha” a história de cada família, é valorizar as pequenas localidades, os eventos e produtos do território, as rotas alternativas, o Slow Tourism (Turismo lento).

Está pronto/a para embarcar nessa viagem? Conheça os nossos serviços e opções de turismo genealógico.

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Senza Ritorno: A Viagem dos nossos Antepassados Italianos https://www.gens-tg.com/viagem-dos-antepassados-italianos/ Sun, 19 Sep 2021 08:00:29 +0000 http://democontent.codex-themes.com/thegem/?p=11694 Hoje resolvi falar um pouco mais sobre algo muito presente nas memórias e relatos sobre imigração italiana dos nossos antepassados para o Brasil. Quem nunca ouviu coisas do tipo? Meu nonno nasceu no navio, eles contavam que as pessoas que morriam eram jogadas no mar, ou ainda, o parente da nonna morreu no navio. Coisas desse tipo! E, quem não lembra da Terra Nostra, não é? Ela passou na Itália também, inclusive tendo várias reprises. Gostos à parte, a novela nos aproximou um pouco mais da nossa história. Diz a verdade, você também torceu pelo amor da Giuliana e do Matteo. Ok! Novela à parte, quero aprofundar alguns aspectos menos românticos da viagem transoceânica dos nossos antepassados. 

Dificilmente uma longa viagem, senza ritorno, não era algo muito bem pensado, planejado e ponderado. Nesse caso era preferível o desconhecido – o Brasil – do que a realidade conhecida – a Itália – com a fome e a miséria. 

Os emigrantes partiam em busca de pão e trabalho. Não raramente ia um integrante da família na frente e, posteriormente, através das cartas, mantinha contato ressaltando as belezas da colônia e mandando buscar os familiares que haviam ficado na Península Itálica. Uma das grandes propagandas da imigração italiana foram as cartas aos parentes de além-mar.

 

Catia foto - carta imigranteCarta de Guaropé, RS, no Museo Etnografico di Seravella, Belluno 

Os relatos referentes à travessia contam quase sempre que muitas pessoas morriam ou, quando doentes, eram jogadas ao mar. Os navios que transportavam os imigrantes não tinham segurança, e muitos destes afundaram – quase unânime entre os historiadores é citar o caso do Sírio. 

Sírio era um navio a vapor italiano, inaugurado em 1883 e afundou em 1906. Seu trágico naufrágio, no qual pereceram quase 300 pessoas, é um dos desastres navais mais graves da marinha mercante italiana, tão impactante, que foi escrita uma música sobre esse episódio. Os emigrantes italianos estiveram envolvidos em dezenas de naufrágios, por exemplo, o do vapor Utopia em 1891 que causou 576 mortes, no Ortigia morreram 249, América do Sul com 80 mortes em 1880, Borgonha, em 1898, com 549 mortes e a Principessa Mafalda em 1927 onde 385 pessoas morreram.

Escute a música e leia abaixo a sua letra:

E da Genova il Sirio partiva

Per l’America al suo destin

Ed a bordo cantar si sentiva

Ma tutti allegri a varcare il confin

 

Il quattro agosto, alle cinque di sera

Nessun sapeva del triste destin

Urtò il Sirio un terribile scoglio

Di tanta gente la misera fin

 

Si sentivano le grida strazianti

Padri e madri con le onde lottar

Abbracciavano i loro car figli, ma

Ma poi sparivano tra le onde del mar

 

Tradução:

E de Gênova partiu o Sírio

Para a América a seu destino

E a bordo eles cantavam

Mas todos estavam contentes por cruzar a fronteira

 

No dia 4 de agosto, às cinco horas da tarde

Ninguém sabia do triste destino

O Sírio atingiu um terrível recife

De tanta gente, o fim miserável

 

Sentiam-se os gritos

Pais e mães que lutavam com as ondas

Abraçando seus filhos queridos, 

Mas depois eles desapareceram entre as ondas

 

NO NAVIO

No navio, aos emigrantes era destinado a cuccetta – espaço muito estreito – uma espécie de dormitório coletivo. Nele encontravam-se beliches com colchões de crina, travesseiros e cobertores de lã, infestados de parasitas e piolhos. Após 1895, tudo indica que não se tomava um banho completo durante a viagem o que favorecia o aparecimento de doenças. O imigrante Luigi Toniazzo, escreveu sobre seus companheiros de viagem do Andrea Doria, em 1893:

Assoavam o nariz com as mãos, bem a nossos pés, quando estávamos a comer, […] e estavam cheios de piolhos, como galinhas; coçavam-se no seio de suas mulheres e estas ficavam a matar os piolhos na presença de todos […].

A pesquisadora italiana Augusta Molinari estuda a questão sanitária durante a viagem, trazendo informações de grande relevância, por exemplo, a primeira lei orgânica referente a aspectos sanitários das viagens datando de 1901. As más condições higiênicas da viagem representavam um grande risco à proliferação de doenças entre seus tripulantes. A temperatura no navio era irrespirável, o gás carbônico e o odor exalado dos corpos, unidos ao cheiro da urina e fezes, que durante a noite eram feitas nos cantos dos dormitórios, tornavam o local propício a epidemias. Geralmente entre os doentes figuravam em maior escala as crianças e idosos, que apresentavam baixa imunidade e a mortalidade atingia principalmente crianças – até 3 anos – e idosos mais vulneráveis às doenças. 

 

MORTES E NASCIMENTOS

Em 1907, no navio Gallia, cinquenta crianças de zero a três anos morreram de tracoma. Outra doença que atingia crianças, em grande escala, causando óbito, era a varicela. Além do stress causado pela viagem aos recém-nascidos, havia outra dificuldade que era a manutenção do aleitamento materno. O relatório de 1903 a 1925 do Comissariato Generale Dell’emigrazione mostrou que as doenças mais comuns entre os viajantes eram malária, pneumonia, sarampo, sarna, sífilis, tracoma, tifo, tuberculose, varicela e varíola.

O sarampo foi, particularmente, feroz quando atacou o navio a vapor Pará, em 1889, matando 34 pessoas. Em 1909, os tripulantes do navio Bologna, que fazia a rota para a Argentina, foram afetados por uma epidemia de sarampo contagiando duzentas crianças e mais de vinte adultos. Em 1912, no navio Conte di Biancamano houve uma epidemia de varicela e tracoma que vitimou 15 crianças e deixou outras 100 pessoas gravemente feridas.

Um olhar mais aprofundado nas listas de bordo do Arquivo Nacional do Rio de Janeiro nos mostra as mortes e os nascimentos durante a travessia transoceânica.

Veja mais no site do Arquivo Nacional.

No Vapor Clementina, que chegou ao Brasil em 1878, houve 31 mortes registradas (considera-se que em alguns casos as mortes e nascimentos não eram registrados pelo comandante na lista de bordo), a maioria crianças e um pai de família juntamente com seus três filhos.

 

Anotações em uma lista de bordo do navio

Impossível não relacionar a morte durante a viagem com o sepultamento, pois os corpos eram jogados ao mar e permeiam a memória histórica sobre a viagem. É preciso pensar que o navio era propício à proliferação de doenças, gerando epidemias e atingindo, principalmente, crianças e idosos. O não sepultamento dos corpos poderia agravar as já precárias situações sanitárias. Os cadáveres putrefatos certamente seriam portadores de riscos à saúde dos que permaneceriam no navio e, estando sem local propício ao sepultamento, a água surgia como única solução.

Os navios geralmente transportavam os imigrantes na terceira classe. O número de pessoas transportadas variava de 800, como no caso do Colombo, a 1800, como no Giulio Cesare, porém não mudava em nada a precariedade dos tratamentos dispensados.

 

Vapor Matteo Bruzzo

Um caso ficou muito famoso e ocupou os principais jornais, na Itália e no Brasil, em 1893. O caso do Piroscafo Remo, onde por culpa de um surto de cólera, 96 pessoas morreram. O navio não foi aceito no Brasil com 1500 passageiros a bordo e somente um médico e parece que, ao que tudo indica, esse não foi um caso isolado.

O vapor Carlo Raggio, em quarentena no porto de Isola Grande junto com o Remo, teve 211 mortes devido a uma epidemia de cólera e sarampo. Outros passageiros já haviam morrido, no mesmo navio, seis anos antes devido à fome. Saiba mais.

Infelizmente temos ainda muito a descobrir e aprender com essas histórias. Mesmo passados tantos anos, a sensação é que sabemos muito pouco. Portanto, comece agora mesmo a pesquisar a sua história familiar, ela é a base de tudo e, quem sabe, você não vai se surpreender com as descobertas. 

Para saber mais, contate-nos.

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Você sempre disse que a Itália era seu lugar e de lá nunca mais vai voltar https://www.gens-tg.com/italia-era-seu-lugar/ https://www.gens-tg.com/italia-era-seu-lugar/#respond Fri, 17 Sep 2021 09:00:48 +0000 http://democontent.codex-themes.com/thegem/?p=12788 Prazer, sou Catia Dal Molin, quarta geração de uma família que emigrou para o Sul do Brasil e gostaria de contar para vocês sobre minha experiência de migrante, a minha emigração de retorno em busca das minhas origens na Itália e o meu amor por essa terra.

O amor pela Itália começou com minha avó, Santina Ferron, filha de imigrantes de Orgiano (Vicenza) que se estabeleceram no sul do Brasil no final do século XIX, início do século XX, como tantos outros em busca de “pão e trabalho” e uma vida melhor para seus filhos.

Imigração italiana no Brasil

Silvio Antonio Ferron, meu bisnono, nasceu nessa localidade em 1866, filho de Giovanni Ferron e Luigia Muraro, neto de Antonio Ferron e Mathea Pozza. Casou-se com Elizabeta Venturini em 1885 em Bento Gonçalves. Emigraram para o Brasil e, em 28 de janeiro de 1883, desembarcaram no Rio de Janeiro. Por volta de 1903-1906 estabeleceram-se definitivamente em São João do Polêsine.

Silvio e Luigia tiveram 13 filhos: Emilio, Artur, Cornélia, Cornélio, Elvira, Antonio, Leonilda, José, Sílvio, Ricardo, Demétrio, Santina (minha vó) e Narciso. Cornélia e Sílvio faleceram pequenos.

Minha nonna me transmitiu seu amor por uma terra que ela nunca conheceu, da qual ouviu falar de seus pais, emigrantes.  Em seus olhos via a sua Orgiano! Em suas histórias, eu viajei por uma Itália mágica. Para mim, quando criança, tudo isso era uma aventura em uma terra muito distante.  Quando eu era pequena, preparava a minha valigia di cartone (mala de papelão), colocava duas bonecas lá dentro e dizia à minha mãe: “Adeus mãe, vou para a Itália!” Quem sabe o que aquela criança estava pensando e sentindo, mas minha avó certamente foi a pessoa que me inspirou com suas histórias. Quando completei seis anos, minha mãe me deu um globo, grande e bonito e a primeira coisa que procurei foi a “terra da avó“, a Itália.

Meus avós falavam uma língua “estranha” para muitos, mas não para mim. Eu, inconscientemente, entendia tudo, como se eles estivessem falando português. Eles falavam “talian” mas nunca me deixaram falar porque era ‘feio’, diziam eles, e quando cresci descobri que, na verdade, tinham medo das restrições impostas pelo governo Vargas durante a Segunda Guerra Mundial no Brasil. Enquanto crescia, queria pesquisar e escrever livros sobre o assunto, mas isso é outra história.

Catia Dal Molin - blog

Orgiano, cidade de origem da família Ferron

A nonna me pegava em seus braços e cantava “Quel mazzolin di fiori” ou “Merica Merica“, minhas canções de ninar. Meu avô se emocionava cada vez que ouvia estas canções. Lembro-me das lágrimas em seu rosto e do fio de voz em seu corpo debilitado para tentar nos acompanhar nas canções. 

Sempre me dediquei a pesquisar a emigração de pessoas da região do Vêneto para o Brasil. Foi por isso que vim à Itália pela primeira vez em 2003, vi a Orgiano de minha avó e tudo o que ela me contou, o que na verdade foi transmitido a partir das lembranças dos pais dela.

Fui também procurar o lugar onde meu bisavô paterno, Angelo Giovanni Maria Dal Molin, foi batizado em San Michele Extra, Verona, e todos os lugares de origem dos meus bisavós. Uma emoção difícil de explicar! Angelo foi o comprador do lote nº 1 da atual cidade de São João do Polêsine, no sul do Brasil, onde também construiu um pequeno capitel.

 

Monumento Praça SJdo Polesine

Placa que se encontra na Praça de São João do Polêsine, RS, indicando o comprador do lote n.1, meu bisavô, Angelo Giovanni Maria Dal Molin.

A partir daquele momento, eu sabia que a Itália seria minha terra, o lugar onde eu queria viver para sempre e trazer os corações de meus antepassados de volta para casa. E foi isso que eu fiz. Em 2007, com minhas ‘malas de papelão’ cheguei à Itália para realizar o sonho de minha avó (e talvez o de seus pais que nunca mais voltaram para casa).  Sentada na minha cama, enquanto terminava os preparativos para a viagem, minha mãe me disse: “ Você sempre disse que a Itália era seu lugar e de lá nunca mais vai voltar”

Eles amaram tanto esta terra e hoje estou contando a minha história, que pode ser a história de qualquer um dos mais de 30 milhões de descendentes de italianos que vivem no Brasil. 

Este é o “input” mais importante para entender sobre uma emigração para a América, para o sul do Brasil, inicialmente desconhecida, depois conhecida através das cartas e dos olhos dos parentes que já haviam emigrado. No sul do Brasil, este pedaço de Vêneto permaneceu na cultura e nas tradições de nossos antepassados, transmitidas de uma geração para a outra, até hoje. 

Por esse motivo, por eles, meus bisavós, criei o Gens Turismo Genealógico Itália e quero poder transmitir esse amor e conhecimento que adquiri em todos esses anos de Itália aos clientes que um dia sonharam em conhecer a terra dos nonnos, a Itália, assim como eu. 

Saiba mais sobre o Turismo Genealógico aqui.

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